Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Provérbios
Ricardo Moreira Desempregado Maia, Portugal 5K

Nesta entrada respondida pela Edite Prada (que agradeço a sua muito boa explicação e introdução à obra!) lia-se que o nome da aldeia do livro «assenta nas características inusitadas da aldeia. Se, cantando, a garganta pode secar, e beber poder ser considerado uma recompensa, chorando tal não acontece, e beber torna-se desnecessário». Permitam-me discordar. Acho que beber não se tornará assim tão desnecessário, à partida (sinto-me agora como quando estava no secundário, quando me entediava com todas as significações que se dava a todas a vírgulas de Os Lusíadas e outras obras. Mas agora sou eu que estou a "alinhar" neste papel).

Discordo desta última parte e pergunto-vos:

– Não terá esta alteração somente o propósito de assentar o provérbio nas características da aldeia? Porque, no mesmo tom humorístico... sarcástico... hum..., até, se calhar, irónico da obra, se, cantando, a garganta pode secar, e beber pode ser considerado uma recompensa; chorando, uma pessoa desidrata e, bebendo, compensa a perda de líquidos, "por isso, chorem, chorem, seus choramingões, e continuem na vossa melancolia, que, bebendo, isso passa". Ou, até, se beberem álcool, seria mais um "chorem, chorem, que depois a pinga vos animará".

Não seria mais esta a ideia?

Maria Arruda Professora de PLE Riccione, Itália 21K

Qual a forma correta do seguinte provérbio: «De cavalo dado não se olha os dentes», ou «De cavalo dado não se olham os dentes»?

No Guia dos Curiosos: Língua Portuguesa (Marcelo Duarte, São Paulo: Ed. Panda, 2003), o autor escreve no título do texto «não se olham», mas no interior do mesmo escreve «não se deve olhar seus dentes».

Maria da Silva Estudante Cantanhede, Portugal 22K

Qual o significado dos seguintes provérbios?

1. «Tantas vezes vai o cântaro à fonte, que algum dia lá deixa a asa.»

2. «Quem te manda a ti, sapateiro, tocar rabecão?»


Cristina Neves Estudante Faro, Portugal 9K

Eu gostava de saber o significado dos seguintes provérbios:

«Peixe podre, sal não cura.»

«Em rio sem peixe, não deites a rede.»

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 14K

Provérbio, aforismo ou dístico... Há alguma diferença entre estes termos?

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 2K

«Da boa ação, se Deus sabe, ninguém mais precisa saber. Da má ação, se Deus não sabe, alguém Lhe fará saber.»

Gostaria de uma explicação sobre o provérbio acima, especialmente a segunda frase.

Luiz Alberto Analista São Paulo, Brasil 17K

Gostaria de saber o significado do provérbio (dito popular) «Gato ruivo, do que usa, cuida».

Carla Brás Desempregada Santo Tirso, Portugal 25K

Gostaria de saber o significado dos seguintes provérbios:

«Em outubro pega tudo.»

«Outubro seca tudo.»

«Em outubro, centeio ruivo.»

António José Amado Professor Ericeira, Portugal 8K

Ao preparar algumas lengalengas para o meu dia a dia, deparei-me com uma palavra da qual desconheço completamente o seu significado, engravelar. É uma lengalenga relacionada com o trabalho agrícola e refere-se a agosto da seguinte forma: «Agosto, engravelar.» Deste modo, decidi recorrer ao vosso apoio, e engravelar quererá dizer...

Ana Margarida Estudante Coimbra, Portugal 12K

Gostaria de saber o significado de alguns provérbios:

1. «O amor não envelhece, morre criança»;

2. «O amor é um passarinho que não aceita gaiola»;

3. «Onde manda o amor, não há outro senhor.»