Pelourinho - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Registos críticos de maus usos da língua no espaço público.
Um rótulo para azedar qualquer vinho
Erros na comercialização de produtos

É irrelevante a qualidade linguística dos textos que aparecem nos rótulos? Parece que não, mesmo quando se comercializam produtos nacionais no mercado estrangeiro – sustenta Carlos Rocha neste apontamento.

«Muitos dos doentes infetados sentem-se verdadeiros leprosos, dadas as características da infeção ou sofrem a descriminação de um doente com sida.» (Pluma Caprichosa, Revista, Expresso, 28 de dezembro de 2013)

Nas Breves do Expresso de 24 de novembro de 2012 (Primeiro Caderno, p. 11) diz-se:

«AUTÁRQUICAS — Isabel Magalhães, independente, ex-bastonária de Jorge Sampaio em Cascais e ex-vereadora da oposição (eleita nas listas do CDS) no mandato de José Luís Judas, vai candidatar-se a Cascais.»

Não há corretores ortográficos e sintáticos perfeitos. E, um vaticínio: ainda que evoluam muito, atentas as quase infinitas variáveis da língua, os corretores automáticos nunca conseguirão substituir integralmente a revisão humana. Ela irá porventura ser cada vez menos necessária para os erros ortográficos e para alguns erros sintáticos, mas irá ser sempre necessária para assegurar textos gramaticamente escorreitos. Os corretores automáticos poderão, porém, libertar a revisão humana da sua fe...

Um anúncio da empresa Off&cina – Shoes & Coats, publicado no primeiro caderno do Expresso, de 20 de Novembro de 2010, chamou-me a atenção pela quantidade de situações susceptíveis de reparo e/ou reflexão em tão pouco texto.

Dizia apenas:

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E no pouco que diz, várias questões merecem análise:

Temos hoje em Portugal, com maior prevalência na escrita, um português formatado composto por um conjunto mais ou menos variável de palavras, dependendo da literacia do escrevente, mas sobretudo com uma sintaxe demasiado semelhante. As razões desse facto são várias e não faço sequer sobre isso qualquer juízo valorativo. Embora pessoalmente preferisse ver diferença enriquecedora onde vejo secante normalização. Isso nota-se bastante, por exemplo, nos meios de comunicação social que são hoje dem...

«A propósito da entrevista a Camané publicada no suplemento "Ípsilon" de dia 27/04 e conduzida por João Bonifácio, gostaria de dizer o seguinte:

Numa entrevista profissional, não basta parecer, há que ser.

O Sr. João Bonifácio aparenta uma grande admiração por Jacques Brel, nomeadamente pela música "Ne Me Quitte Pas".