O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa O nosso idioma História da Língua
Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
A língua falada por 27 vezes mais gente <br>do que o país que a inventou
Multiplicação que nem o inglês nem o espanhol podem reivindicar

Chegou a ser língua franca no tempo das Descobertas, e por isso os japoneses ainda dizem koppu para copo, mas com grande ajuda do gigante Brasil, o português é ainda o sexto idioma mais falado no mundo e o mais usado no hemisfério sul, mérito também de Angola e Moçambique.

[artigo do autor, publicado no Diário de Notícias, com a data de 13 de julho de 2019.]

Os olhares de Olavo Bilac e Caetano Veloso<br> sobre a Língua Portuguesa
Duas épocas distintas da vida brasileira

Ensaio do professor universitário e poeta Everaldo Augusto sobre o poema Língua Portuguesa, de Olavo Bilac, e a música Língua, de Caetano Veloso

Texto transcrito, com a devida vénia, do jornal digital Tornado, com data de 10 de junho de 2019.

Quando a Língua Portuguesa encontrou Homero e a Ilíada
O contributo lexical das traduções do grego nos séculos XVIII e XIX

Ensaio da investigadora brasileira Tâmara Kovacs sobre o contributo das traduções da obra de Homero para a evolução do léxico em Portugal e no Brasil, nos finais do século XVIII e ao longo do século XIX.

 

Na imagem, Irís ordena a Príamo que vá resgatar o corpo de Heitor (1796 dC - 1807 dC), de Domingos António de Sequeira (1768-1837). Fonte: MatrizPix.

<i>Fui</i> (do verbo <i>ser</i>) e <i>fui</i> (do verbo <i>ir</i>)<br> Porquê a mesma forma?

O filósofo Fernando Belo, professor jubilado da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, fez-nos chegar as seguintes questões acerca dos verbos ser e ir:

«Como é que se explica que estes dois verbos, em português como [...] em castelhano, pelo menos (em italiano não existe ire), tenham esta forma comum em pretéritos e conjuntivos, sendo que ela só existe em latim em esse, e não em ire? O meu interesse é de filósofo: como compreender que um verbo que indica essência e substância tenha tido uma influência sobre um outro que indica movimento? Fascina-me que uma forma verbal correlacione ser e movimento (em grego, o ser – phusis – é sobretudo o dos vivos, que se movem, crescem, etc). É possível explicar o fenómeno linguístico?»

Em resposta, o latinista e tradutor Gonçalo Neves lançou-se numa uma pesquisa etimológica donde resultaram os apontamentos que se seguem sobre este curioso caso histórico de parcial convergência morfológica de dois verbos semanticamente diferentes.

O português como língua de Camões é um mito
Investigação de Fernando Venâncio

«O uso que Camões faz do léxico exclusivo português já conhecido é extremamente moderado e, mais do que tudo, as exclusividades portuguesas introduzidas [em toda a sua obra] foram residuais», sustenta* o linguista e professor universitário português Fernando Venâncio, num estudo sobre o português usado pelo épico de Os Lusíadas.

Artigo da autoria da autoria da jornalista Isabel Salema, tanscrito, com a devida vénia, do jornal Público do dia 20 de abril de 2016. Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945

Oitocentos anos de língua portuguesa

Comunicação apresentada pela professora Isabel Casanova (Universidade Católica Portuguesa), na mesa-redonda Portugal no mundo – A língua portuguesa e os seus embaixadores, que, promovida pela Universidade Europeia, decorreu em Lisboa, a 13 de maio de 2015.