A palavra garante está registada como variante de garantia em alguns dicionários. Do ponto de vista estritamente linguístico, não parece haver problema no seu uso, mas, na perspetiva normativa, há autores que condenam garante e até a própria palavra garantia. É o que faz Rodrigo de Sá Nogueira (Dicionário de Erros e Problemas de Linguagem, Lisboa, Clássica Editora, 1989): «garantia. É termo já inveterado [...] Pior que garantia é a forma garante. A primeira já criou raízes. A segunda não.» Sendo assim, é de facto melhor empregar garantia (que na nossa época está totalmente integrada no vocabulário) do que garante.
Quanto à segunda questão, não está incorreta a omissão do artigo definido, a qual se admite depois do verbo ser. Por exemplo, em «a inovação é fruto da critividade» também não se usa artigo, e não se vislumbra qualquer agramaticalidade.