Trata-se de uma expressão até agora pouco habitual, porque os adjetivos e os substantivos terminados em -or ou -dor costumam ser apenas compatíveis com o verbo copulativo ser: «é um abusador»; «sou professor». Mesmo assim, é possível em alguns contextos tirar partido do uso do verbo estar como forma – por vezes irónica – de sugerir uma situação transitória ou uma mudança de situação ou estado: «estou ministro». Sendo assim, a expressão em causa, não deixando de ser marginal, pode tornar-se aceitável em certos contextos, por exemplo, os de intuito publicitário, como parece ser o caso.